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O desenvolvimento de iniciativas profissionalizantes na área da higiene e segurança no trabalho constitui-se como um desafio estratégico para as entidades com responsabilidade na educação e formação de jovens e adultos. Os desafios da competitividade colocam os cursos profissionais e profissionalizantes na ordem do dia, como resposta às necessidades de formação (centrada no posto de trabalho) e de educação (centrada no desenvolvimento de competências pessoais), sendo que os Cursos de Técnico de Higiene e Segurança no Trabalho e de Técnico Superior de Higiene e Segurança no Trabalho, respondem em pleno a essas necessidades.
Reconhecendo-se que os riscos profissionais não são variáveis incontroláveis mas que, frequentemente, decorrem do modo concreto como a prestação do trabalho é organizada, a promoção da saúde e segurança dos trabalhadores deve desenvolver-se, de forma sustentada, em obediência ao princípio de adaptação do trabalho ao Homem, assumindo-se como indicador de modernidade do tecido empresarial português. Há, por outro lado, um conjunto de riscos emergentes de novos contextos laborais e da evolução das formas de trabalho, para os quais importa estar atento e no quadro dos quais faz todo o sentido a promoção das profissões relativas à saúde, higiene e segurança no trabalho.
A valorização da qualidade de vida é hoje indissociável do desenvolvimento e, por isso mesmo, ganha crescente actualidade o conceito de desenvolvimento humano, em que os indicadores de qualidade de vida estão presentes a par dos económicos, estes referenciados em função exclusiva do rendimento per capita. Daí que, o envolvimento empenhado de todos é condição indispensável para o controlo, regulação e promoção da segurança e saúde do trabalho, questão que se projecta directamente nos laços de solidariedade e de responsabilidade social a todos exigíveis.