O foco desta formação incide no desenvolvimento de competências eficazes de diagnóstico e de acção educativa, quer no domínio da promoção da conduta psicossocial positiva, quer da resposta à conduta disruptiva na escola e na aula.
A relevância desta formação decorre, por um lado, do incontornável valor formativo da escola, da sua contribuição para a formação e desenvolvimento pessoal, social e cívico dos estudantes e, por via disso, para a necessidade de um maior investimento na formação dos professores e outros técnicos para a resposta educativa a esse papel que a escola inquestionavelmente detém.
A relevância desta formação decorre, por outro lado, do agravamento da vida social em muitas escolas, que apresentam um registo de incidências disruptivas progressivamente mais frequentes, mais graves e mais difundidas na população escolar. Dinâmicas escolares com estas características traduzem o impacto na escola das difíceis condições de vida material e, ou emocional de largos estratos sociais na sociedade contemporânea, agravadas pelo culto da violência em diversas expressões da actual cultura do entretenimento. Porém, a escola, pelo modo como se organiza e funciona, pode constituir-se como factor de agravamento da situação, ou antes como um ambiente de qualidade promotor de condutas positivas e da correcção das condutas pessoal e socialmente desajustadas. Para que a escola, através dos professores, directores de turma e outros técnicos, nomeadamente os psicólogos, possa desempenhar este último papel, a aposta na formação apresenta-se da maior necessidade: uma formação focada na aquisição de competências de compreensão e acção educativa potenciadoras do desenvolvimento psicossocial e cívico dos estudantes, bem como da prevenção e resposta eficaz aos problemas de comportamento.
Entretanto, a estrutura e composição curricular do curso assentam na valorização de algumas opções em que se aposta, de que se destacam as seguintes: