Objectivos
A Educação da Sexualidade, incluída numa área mais abrangente de Educação para a Saúde, deve fazer parte dos Projectos Educativos das Escolas Básicas e Secundárias. Os conteúdos mínimos obrigatórios, assim como as metodologias a seguir, têm sido objecto de inúmeras discussões públicas. Houve inclusivamente, no passado recente, a tentativa de produzir nova legislação, tendo em conta o Relatório do Grupo de Trabalho para a Educação Sexual, dirigido pelo Professor Daniel Sampaio, nomeado pelo Ministério de Educação em 2004.
Independentemente da concordância ou não com a Legislação actual, é evidente a necessidade de ofertas formativas nesta área, que possam dar aos professores, e educadores em geral, uma visão holística da sexualidade humana, integrada numa visão do Homem e da sua missão, que permita que se ajudem os jovens «a sentirem-se competentes, felizes e valorizados, ao adoptar e manter estilos de vida saudáveis» (Relatório de Progresso do GTES). Acresce que não é possível falar nestes temas sem ter em vista o aumento alarmante das infecções de transmissão sexual e o problema da gravidez na adolescência, situações estas que requerem a adopção de metodologias que tenham provado a sua eficácia na melhoria destes indicadores de saúde pública.
Tendo em conta esta realidade, e a vocação própria do Instituto de Ciências da Família, disponibilizamos a partir do próximo ano lectivo a terceira edição do Curso de Pós Graduação em Educação da Afectividade e da Sexualidade, que aborda o tema numa perspectiva integral e que permite dar aos educadores/professores uma visão da sexualidade humana e sua educação que inclui as questões biológicas, psicológicas, de saúde mas também relacionais, de compromisso, estilo de vida e éticas/morais