Enquadramento
A Organização Mundial de Saúde estima que, actualmente, as pessoas idosas sejam 580 milhões no mundo inteiro, dos quais 350 milhões (61%) vivem em países desenvolvidos.
No ano 2020 espera-se que os idosos ascendam aos 1000 milhões, dos quais 71% coabitem em países desenvolvidos.
No ano 2050 a população mundial com mais de 60 anos alcançará os dois biliões, o seja, um em cada quatro europeus terá mais de sessenta anos, assistindo-se, gradativamente, a um incremento de idosos com mais de 80 anos.
Segundo estes dados, a Escola Superior de Educação João de Deus, considerou pertinente proporcionar uma inovadora pós-graduação, em Gerontologia Clínica, destinada a todos os licenciados das ciências sociais, humanas e tecnológicas, que desejem integrar uma profissão de futuro.
O envelhecimento da população exige uma intervenção psicogerontosocial em múltiplas áreas: gerontologia, psicologia, antropologia, sociologia, educativa, laboral, legislativa, organização do tempo livre e lazer, redes sociais etc.
Esta pós-graduação, em Gerontologia Clínica, proporcionará, a todos os formandos, um conjunto de competências (humanas, técnicas e científicas) para uma intervenção gerontológica de excelência.
É do conhecimento geral que a sociedade civil e científica “acordou” agora para a problemática do envelhecimento mas, ainda, não está suficientemente sensibilizada para as necessidades de promoção da educação para a saúde, a prevenção da doença e intervenção nas patologias inerentes à população envelhecida e a envelhecer.
Salientamos que a Escola Superior de Educação João de Deus é uma instituição pedagógica e científica agraciada pela UNESCO. Destarte proporcionará a todos os formandos um ensino maximizado e optimizado para uma pós-modernidade: a sociedade cognitiva.
A Escola Superior de Educação João de Deus, de uma forma inovadora, promoverá uma investigação profícua em Gerontologia Clínica, proporcionando ao formando, a versatilidade necessária para permitir motivações para rupturas epistemológicas.
A Gerontologia Clínica permitirá a construção de paradigmas que procurem, por um lado, analisar os diversos factores psicossomáticos e da retrogénese psicomotora subjacentes às diversas gnósias causados pelo envelhecimento humano, contribuindo para o desenvolvimento e fomentando a autonomia, auto-estima do idoso, o bem-estar e um saber viver com as suas limitações.
Por outro lado, ao extrair o código semântico da Gerontologia Clínica, por intermédio de conhecimentos científicos metodológicos e da promoção da saúde e prevenção da doença, o gerontólogo clínico, provido de novos saberes e novos olhares, tenta desconstruir esses mesmos paradigmas, para a produção e aplicabilidade funcional de novos mentefactos, artefactos e sociofactos destinados a proporcionar ao idoso, anos de vida e qualidade de vida à quantidade de vida, vivida pelo geronte