Objectivos
Este curso de pós-graduação pretende contribuir para favorecer a compreensão clínica e psicopatológica das diferentes alterações do comportamento e formas de dependência, a partir dos contributos das teorias psicodinâmica, sistémica e cognitivo comportamental, realçando, ainda, os contributos que a neurobiologia dos comportamentos humanos, na sua dupla vertente cognitiva e afectiva, e a genética têm trazido ao conhecimento dos mecanismos aditivos que são responsáveis pelo seu desencadeamento e pela manutenção do mesmo padrão comportamental ao longo do tempo. Esclarecer a epidemiologia deste fenómeno psicossocial multifacetado, destacando os dados mais importantes dos estudos de vigilância epidemiológica, analíticos e etiológicos, e abordando, em particular, os modelos explicativos e/ou compreensivos gerados por este último tipo de estudos relativamente às estratégias preventivas que, numa óptica de saúde pública, podem ser conduzidas junto da população geral, ou de grupos populacionais mais vulneráveis (grupos em “alto-risco”) Referir o papel que os factores socioculturais e ambientais desempenham na ocorrência destas patologias nas sociedades ocidentais, identificando os dados mais significativos que têm sido avançados pelos estudos efectuados nos domínios da antropologia cultural, da sociologia e da psicologia ambiental. Abordar as diferentes modalidades de intervenção terapêutica e respectivas indicações, sugerindo pistas para a resolução das dificuldades técnicas mais comuns no tratamento deste tipo de patologias e sublinhando a dimensão ética da relação terapêutica instituída.
Dirigido a
Profissionais de saúde (médicos, enfermeiros, psicólogos, assistentes sociais, terapeutas ocupacionais, educólogos, investigadores, gestores de unidades de saúde), profissionais de educação (professores, investigadores, quadros da administração escolar), e profissionais de outras áreas com interesse particular em aprofundar o conhecimento nesta temática.